Há alguns anos estava na Marina da Glória, Rio de Janeiro, admirando a elegância de um veleiro de madeira do tipo que navegava por minhas fantasias desde os tempos de criança. Notei uma placa de bronze no cock-pit, ao lado da entrada da cabine, com alguma coisa escrita em inglês.
Dizia mais ou menos: “Se Deus quisesse que os homens tivessem barcos de fibra de vidro, teria feito árvores de fibra de vidro.” Um pouco exagerado, mas os barcos de madeira despertam paixões.
A primeira embarcação talvez tenha sido um tronco de arvore levado pela correnteza de um rio, ao qual o primeiro marinheiro se agarrou para não se afogar. Esta ligação árvore – embarcação é tão forte que, ainda hoje, barcos construídos em fibra de vidro e resina, alumínio ou aço, tem seus interiores revestidos de madeiras nobres.
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