quarta-feira, 18 de abril de 2012

Amigos (8)

Confraternização no içamento das velas que marca o primeiro dia do Encontro..
Com este post se encerra a materia sobre o X Encontro de Embarcações Tradicionais da Galícia. O início está em É pau, é pedra, é o Finisterre...(1)

Tive contato com pescadores e aquicultores, com o diretor de um museu, com o dono de uma veleria, com o dono de um estaleiro e presidente da associação dos estaleiros, com uma linguista brasileira que estuda o idioma galego e muitos amantes dos barcos e da marinharia tradicional. Conversamos sobre embarcações galegas, sobre o trabalho de preservação e valorização deste patrimônio cultural. Alguns me surpreenderam com seu interesse e conhecimento a respeito de embarcações brasileiras como saveiros e jangadas. A todos sou grato por sua generosidade e espero te-los sempre como amigos. Por hora, peço licença para citar apenas dois:
Marcelino Albuin no
Illa de Cortegada.
Marcelino Albuín, historiador dedicado à pesquisa e preservação de patrimônio cultural, me deu um grande apoio apesar de estar sempre ocupado com as atividades do Encontro.
Quando penso num personagem símbolo do encontro ele é sem dúvida Uxio Allo, um empresário aquicultor com atuação apaixonada no resgate e preservação das embarções e da cultura marinheira da Galicia. Ele me disse ter nascido em um barco e não me preocupei em checar porque entendi que a afirmação pairava acima da mera verdade factual. Outros podem ter trabalhado tanto quanto ele mas, certamente, ninguém se divertiu tanto! No segundo dia brinquei com ele: Toda vez que eu aponto a câmera na direção de uma gaita de fole você sai na foto. E ele me respondeu rindo: “Você não pode mostrar estas fotos. Eu disse para minha família que este seria um encontro sério”!
Uxio Allo recolhendo a vela do Nova Marina.
foto: Felipe Egito Vellez

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